Comunicação Televisiva-Estudar Televisão

terça-feira, abril 26, 2005

Câmeras no Estádio



Colocação de câmeras num jogo de futebol importante num grande estádio-transmissões do tipo do Mundial ou Competições Europeias-17/18 cameras.
Atenção à colocação práticamente de todas as câmeras, do mesmo lado para a realização não passar a linha.

segunda-feira, abril 25, 2005

Pós-Produção-A Montagem


A Montagem

A montagem tem por objecto estabelecer a continuidade cortada por hiatos de camara - imagem e audio - durante a rodagem.


A montagem omite, por conseguinte, uma série de fragmentos da realidade, sintetizando o tempo e o espaço real do acontecimento para recriar um novo tempo e espaço ideiais: o tempo e o espaço televisivos que são consequência da selecção que o jornalista ou realizador efectua em função do seu próprio juízo.

A montagem não é uma operação meramente técnica. Recorre à organização dos planos gravados ou filmados segundo determinadas condições de ordem, tempo e espaço, tendente a contar uma história com sentido. É uma criação artistica. É um veículo da narrativa.

A montagem está condicionada por critérios de valoração informativa, de conteúdo, de natureza estética e outros (como sejam os de urgência de produção)

A montagem pode ser:
- Analitica e
- Sintética

Montagem analitica - consequência de uma rodagem baseada na fragmentação multipla da realidade. É mais própria de um trabalho de autor sobre a própria história.

Montagem sintética - é uma concepção de estrutura narrativa baseado no plano - sequência. Registo de uma acção sem hiatos e com um máximo de objectividade devolvendo ao espectador a liberdade de leitura das imagens.

O Olhar do cameraman e o olhar do realizador

Este texto foi escrito como matéria de discussão para um curso sobre Fotografia do Documentário, dado por Adrian Cooper na escola Dragão do Mar em 1997-Brasil

Panorâmicas e travellings óbvios não correspondem aos movimentos naturais do olho. É como separar o olho do resto do corpo. Não se deve usar a camera como uma vassoura! (Bresson)
A advertência de Bresson é muito útil porque nos faz pensar sobre a maneira como o operador de camera compõe seus planos, os movimentos que faz com a camera, a utilização do zoom e a escolha dos ângulos. Também levanta a questão da presença da camera. Quando vemos um filme caseiro, feito por um amador, em geral notamos o uso excessivo do zoom, a falta de estabilidade da camera, os saltos e as panorâmicas rápidas demais entre um plano e outro, que não dão tempo para que o espectador perceba o que está vendo. Essas falhas são bastante comuns.
O tempo de uma cena na tela é diferente do tempo (subjetivo) da pessoa que está filmando a cena. O olho e o cérebro de quem filma absorvem a informação da cena muito mais rapidamente do que a platéia, podendo resultar em planos curtíssimos, movimentos vertiginosos, frustração e inclusive náusea quando o filme é mostrado. A platéia precisa de tempo para reconhecer os imagens, absorver a informação e refletir sobre ela. A enxurrada de imagens e a montagem rápida característica dos videoclipes tem mais a ver com a estimulação do nervo óptico e a excitação de certos áreas do cérebro do que com a compreensão e a reflexão que o filme documentário busca promover. Não use a camera como uma vassoura, diz Bresson, referindo-se às panorâmicas que varrem a cena, não permitindo que se veja os detalhes. E poderíamos acrescentar, não use o zoom como um trombone, aproximando-se e afastando-se da cena depressa demais, mudando constantemente a relação com o sujeito. O operador de camera precisa estar sempre atento ao 'tempo de tela', esteja ele usando um tripé, um dolly ou com a camera na mão. Isto é especialmente importante quando estamos tentando filmar de modo a não chamar a atenção para a presença da camera.
'Presença da camera' quer dizer 'presença do realizador'. Essa questão da invisibilidade da camera (realizador) tem sido um ponto de discussão e polêmica desde os primeiros tempos do documentário. Num certo sentido, estamos sempre conscientes da presença da camera, mas, dependendo da 'maneira' como filmamos, pedimos à platéia que esqueça isso. Embora seja mais comum que o realizador permaneça invisível, alguns realizadores preferem acentuar a presença da camera e da equipe.
Os movimentos de camera são extremamente subjetivos e pessoais. Certas coisas pedem determinados movimentos, outras não. Não existe um jeito 'certo', embora existam algumas regras (que sempre dá para quebrar) que podem nos ajudar a encontrar uma abordagem pessoal: - Cada movimento deve ter um motivo. Nunca movimente a camera sem razão. - Sempre movimente a camera com 'intenção' (ela deve ir de um lugar especifico para outro) - Se possível, deixe que o movimento expresse uma qualidade inerente ao sujeito que está sendo filmado. - Movimentos 'revelam' (ou escondem, que é outra forma de revelar). Perceba o que está sendo revelado. - Movimentos podem juntar ou separar coisas. Perceba o quê e como! - Movimentos nos aproximam ou nos distanciam do sujeito. Esteja consciente do que você pretende e porquê. - Dê ao movimento o ritmo da seqüência ou o tempo do sujeito. - Acima de tudo, os movimentos de camera 'envolvem' o espectador na cena. Esteja consciente do 'tipo' de envolvimento que você deseja.
Os movimentos de camera são uma coisa. Os movimentos do operador e o reposicionamento da camera são outra coisa muito diferente. 0 fotógrafo muda de posição para criar novas sequências, novos pontos de vista. A maneira como ele faz isso, as escolhas que ele faz, irão determinar o 'fluir', a construção e a 'cara' da seqüência editada. Decidir quando mudar de posição também é uma decisão importante, especialmente se isso significa interromper a ação. Multas vezes, especialmente quando filmando com a camera na mão, o fotógrafo tem uma tendência natural para filmar a ação em uma única tomada. Isso funciona quando se repete a ação várias vezes, a partir de diferentes ângulos, como num filme de ficção. Num documentário, porém, isso raramente é possível, a não ser que se use duas cameras. Uma única tomada longa invariavelmente significa que o editor não terá escolha de como editar a seqüência ... ele é obrigado a usar aquele plano. Ele pode usar só partes do plano, mas terá dificuldades, pois todas elas têm o mesmo ângulo e o mesmo enquadramento. Uma maneira de resolver o problema é filmar planos de cobertura; planos de outras pessoas que estão presentes ou de ações que estariam acontecendo simultaneamente mas são filmados mais tarde, etc. 0 fotógrafo também pode movimentar a camera durante o plano, fornecendo assim, vários pontos de vista alternativos (mas precisa ter cuidado para se movimentar apenas durante os momentos que não são essenciais).
Ele precisa compor mentalmente, enquanto trabalha, uma possível seqüência montada e lutar para encontrar os planos necessários. Precisa saber o momento de cortar, quando mudar seu ângulo de visão, quando chegar mais perto e quando recuar. Precisa pensar como seus planos irão se juntar e lembrar o que já filmou e o que ainda precisa ser filmado.
O operador de documentário é o outro olho do diretor, mas também precisa ter a alma de um editor.

O Zoom



O zoom não é um movimento natural,ele não corresponde a nenhum movimento que os nossos olhos ou a nossa cabeça possam fazer.
Sendo um movimento artificial, ele deve ser usado com parcimónia,com moderação.
O zoom in-aproximação corresponde à concentração;o zoom out- para trás corresponde à descontracção ou à necessidade de posteriormente à acção situá-la na sua vizinhança,no seu enquadramento natural.

A Perspectiva


A perspectiva é uma característica do plano televisivo que lhe permite acrescentar uma diferente informação, em resultado da colocação da camara face aos elementos constitutivos desse plano.Permite muitas vezes, ensaiar uma noção de profundidade ou seja a terceira dimensão que a televisão não consegue dar...


Planos-Grandeza dos planos no enquadramento-classificação mais comum

Exteriores-unidade móvel


Unidade móvel ou carro de exteriores dotado com quatro ou mais camaras (canais de camara-ccu),misturador de video e audio e facilidades de videotape-registo de video.O carro pode transmitir em directo utilizando FH-teixe hertziano que envia o sinal até aos estúdios podendo utilizar pontos intermédios ou transmissão por satélite-sng através de uma estação móvel que acompanha o carro Posted by Hello

domingo, abril 24, 2005


Cada camara corresponde ao acompanhamento de um ou mais intervenientes-a camara central poderá ficar fixa para o moderador-entrevistador e planos de conjunto;as outras duas cãmaras para cada área de acção Posted by Hello

Colocação de camaras


 Posted by Hello

terça-feira, abril 19, 2005

Evolução histórica da televisão

A televisão dos engenheiros
A televisão dos Realizadores
A televisão dos Jornalistas
A televisão do Marketing

A televisão do Marketing

A televisão do Marketing resultou da extensão da economia de mercado ao Audiovisual: o programa entendido como produto e o espectador como consumidor. Abandono da vocação pedagógica da televisão.
Pressupostos da televisão do Marketing -a televisão generalista- objectivo a audiência-e a maior e mais diversificada audiência.


Fragmentação da televisão


1ªEtapa-Diversificação dos programas num quadro tradicional de televisão de massas. A diversificação tem em conta a diversidade de públicos.
2ªEtapa-Fragmentação da televisão -Os suportes multiplicam-se (cabo, satélites,etc) e em consequência aparecem programas para esses suportes.
3ª Etapa- Interactividade que permite a televisão “à la carte”-intervenção do espectador no programa- da televisão à telemática.

O Processo Narrativo Audiovisual


O Processo Criativo:


1.A ideia - propriamente dita
.formulação teórica do pensamento simples
.Origem da história e estabelecimento da unidade do seu conteúdo
2.A “story-line”
.Descrição da ideia em poucas linhas-duas a três linhas
3.A sinopsis
.Ponto de partida para o projecto
.Resumo da ideia geral do projecto de forma a permitir a compreensão da história

Processo de Realização Televisiva

Processo Geral de Realização Televisiva

-O realizador deverá ser capaz de abordar os vários géneros televisivos -as técnicas base são as mesmas nas duas principais formas narrativas :na informação e na ficção
-A diferença mais evidente nas duas formas é a que resulta do trabalho com actores.Existência de ensaios e direcção de actores.
-No entanto a encenação tem hoje tanta importância que tem lugar mesmo nos programas informativos,
-O critério do interesse visual tem vindo a impor-se a toda a produção televisiva incluindo a informativa.

Fases do Processo Geral de Realização Televisiva

1º-Documentação e desenvolvimento do tema
2º-Elaboração do Guião Informativo
3º-Estudo do Guião para sua planificação
4º-Contactos e localizações -visitas técnicas
5º-Definição formal da encenação ou do género informativo em função do conteúdo
6º-Cenografia ou escolha do décor natural
7º-Planificação e plano de rodagem ou gravação
8º-Escolha de personagens (na ficção-casting de actores;
na informação escolha de convidados ou entrevistados)
9º-Rodagem,gravação ou emissão em directo
10-Pós-produção-montagem e efeitos

segunda-feira, abril 11, 2005

Como fazer Televisão?
Recomenda-se para estudo complementar do Processo de Produção e Realização televisiva a consulta ao seguinte site:
http://www.cybercollege.com/port/tvp_ind.htm

Curso de Produção de Televisão
Produção de Televisão

Um Tutorial sobre Produção em Estúdio e em Campo

de Ron Whittaker, Ph.D.

segunda-feira, abril 04, 2005


Uma boa sugestão complementar de leitura para quem quer conhecer melhor o processo de produção televisiva-"Como hacer televisión" de Carlo Solarino-Edição Cátedra,Colecção Signo e imagens,Madrid Posted by Hello

domingo, abril 03, 2005


Camara em picado ou contra-picado Posted by Hello


Movimentos de Camara Posted by Hello